quarta-feira, 24 de abril de 2013

Pensamento do dia

Alguns, não poucos, agentes do estado português (autarcas, responsáveis pela gestão de empresas públicas, governantes mais ou menos importantes, etc.) sendo católicos praticantes nunca assinam nada sem terem um terço na mão.
Mas, depois da conclusão (?) do "Processo Casa Pia" (no qual a enorme maioria dos praticantes da modalidade não foram referidos ou incomodados), da "retirada" do palerma Relvas e da prisão (finalmente!) hoje anunciada do Isaltino, parece que as coisas estão lentamente a melhorar (excepto a ressureição do Pinóqio). 
A questão dos submarinos -  que voltou à baila com a recente decisão do governo sobre os estaleiros de Viana do Castelo (parece que há compensações que lhes são devidas e que nunca lá chegaram) - é que continua por esclarecer. Que houve cacau e luvas, houve e não há nada que me convença do contrário. "Mistérios" da política.
Ai que falta que nos fazem os submarinos, a nós povo de marinheiros! Debaixo da água (ou da mesa) é que as coisas se fazem. Qual defesa das nossas águas territoriais, qual combate ao tráfego de droga, qual socorro à nossa tão pobre e vulnerável frota pesqueira. Qual quê. Submarinos e F16 (ainda existem?) é que sim. Ora perguntem às chefias militares. São es-sen-ci-ais para a protecção do nosso canteiro à beira-mar plantado. E quem afirmar o contrário é um ignorante em ciência militar e, pior, não é patriota.

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