terça-feira, 16 de abril de 2013

Um mestre da finança europeia



Mestrado falso obriga presidente do Eurogrupo a corrigir currículo

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, acaba de retirar do currículo um mestrado em Economia Empresarial, pela University College Cork (UCC), que nunca existiu naquela instituição.
A denúncia do Sunday Independent obrigou o ministro das finanças holandês a alterar o seu currículo oficial. O aldrabado currículo figurava em vários sites oficiais, incluindo o do Eurogrupo. 
O jornal inglês, citando fonte da referida universidade, garantia que o mestrado referido no currículo de Jeroen Dijsselbloem “não existia”. O Ministério holandês das finanças assumiu o erro, alegando que se ficou a dever a “uma fonte de informação incorrecta”. 
Mestrado? Nunca. Investigação? O rapazola não sabe o tempo que leva uma investigação.
“Informação incorrecta”? O cidadão holandês será parvo? 
Como as coisas correm, não me admiraria que o governo holandês se reunisse em sessão extraordinária para dar um voto de louvor à criatura pelas dedicação e competência demonstradas nos trabalhos de estabilização financeira mundial em geral e europeia em particular (que diabo, não podemos ter a presunção de sermos inovadores nestas abordagens). 
Não esquecer que este rapazola, génio da finança europeia (começam-se a descobrir tantos, incluindo cá) foi quem presidiu à reunião do Eurogrupo que decidiu o assalto aos depositantes cipriotas. 
Como constatam não é só cá ("invejoso" país do sul) que estas coisas acontecem (com Sócrates e Relvas) é também na europa “como deve ser”, a do norte, o que, confesso, me dá grande gozo. Imenso gozo.
Sim, não é só cá e começo a achar que a europa do euro sofre os efeitos de um tsunami de m...
 

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