Mestrado falso
obriga presidente do Eurogrupo a corrigir currículo
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, acaba de retirar do
currículo um mestrado em Economia Empresarial, pela University College Cork
(UCC), que nunca existiu naquela instituição.
A denúncia do Sunday Independent obrigou o ministro das finanças
holandês a alterar o seu currículo oficial. O aldrabado currículo figurava em
vários sites oficiais, incluindo o do Eurogrupo.
O jornal inglês, citando fonte da referida universidade, garantia que o
mestrado referido no currículo de Jeroen Dijsselbloem “não existia”. O
Ministério holandês das finanças assumiu o erro, alegando que se ficou a dever
a “uma fonte de informação incorrecta”.
Mestrado? Nunca. Investigação? O rapazola não sabe o tempo que leva uma
investigação.
“Informação incorrecta”? O cidadão holandês será parvo?
Como as coisas correm, não me admiraria que o governo holandês se reunisse
em sessão extraordinária para dar um voto de louvor à criatura pelas dedicação
e competência demonstradas nos trabalhos de estabilização financeira mundial em
geral e europeia em particular (que diabo, não podemos ter a presunção de
sermos inovadores nestas abordagens).
Não esquecer que este rapazola, génio da finança europeia (começam-se a
descobrir tantos, incluindo cá) foi quem presidiu à reunião do Eurogrupo que
decidiu o assalto aos depositantes cipriotas.
Como constatam não é só cá ("invejoso" país do sul) que estas coisas acontecem (com Sócrates e Relvas) é também na europa “como
deve ser”, a do norte, o que, confesso, me dá grande gozo. Imenso gozo.
Sim, não é só cá e começo a achar que a europa do euro sofre os efeitos de um
tsunami de m...
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