sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Soltura




Libertada a fera política.
Hoje, agora, o Sr. Pinto de Sousa (porque de engenheiro nada tem, de acordo com a sua prática profissional e as acreditações da Ordem dos Engenheiros) foi libertado, embora impedido de contactar outros arguidos no processo de que é o principal arguido e noutros (Grupo Lena, Vale de Lobo e CGD) e de saír do país sem autorização.
Esteve mais de 9 (nove) meses preso na cadeia de Évora (desde 25 de Novembro de 2014) e em prisão domiciliária desde o mês de Setembro do corrente ano.
Porquê? Por suspeição de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção (atente-se  à natureza dos crimes), cujos indícios, recolhidos nos autos, o Ministério Público considera, também hoje, que “se mostram consolidados”.
A “fera” foi Primeiro-Ministro de Portugal acompanhando na vergonha outras figuras europeias,  suspeitas, por exemplo, de tráfego de influências e de corrupção.
O Sr. Pinto de Sousa, juntamente com o Sirisa, foi um veneno eleitoral para o PS, utilizado como arma pelo PáF nas eleições legislativas que tiveram ontem o seu fim com a os resultados de todos os círculos eleitorais.
O Sr. Pinto de Sousa pode ser uma “fera política” mas o seu curriculum é uma sequência de vergonhas profissionais.
Eventuais qualidades de liderança podem superar o comportamento ético? A História está cheia de interrogações desta natureza  e, em geral, a resposta é não.
Veremos se o cidadão não terá que pagar mais uma factura.

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