terça-feira, 20 de outubro de 2015

O camarada Arnaldo



Arnaldo Matos o “Grande educador da classe operária” (personagem política  exemplo de corajem,  seriedade e coerência política), preso pelo COPCON em Caxias após o 25 de Abril,  reapareceu agora.
Tenho dele viva memória dos tempos do PREC.
E o que vem agora decidir e declarar o camarada Arnaldo?
Decidiu (ele não, claro, os órgãos do partido) suspender Garcia Pereira e outros pelos maus resultados eleitorais do MRPP.
Que diz ele (assinado no editorial do passado dia 11 de Outubro do “Luta Popular”?
Que: 
“(...) o mentecapto presidente da república, que nos calhou ter em sorte nesta altura, bloqueia a norma do nº 1 do artº 187º da Constituição da República e está a sabotar a formação do governo que haverá de sair da assembleia eleita (...) Assim, já se passaram oito dias, e o palonso que temos em Belém nem sequer começou ainda a ouvir os partidos representados na Assembleia da República, nem nomeou ainda o primeiro-ministro, tendo em conta, como o reclama a norma constitucional, os resultados eleitorais.
(...) Cavaco vai para a rua, com a condecoração popular de indecente e má figura (...) e, se calhar, julga poder passar estes cinco meses que lhe faltam para ir pentear macacos a inventar pretextos para impor ao país um governo de maioria absoluta, juntando na mesma cama Passos, Portas e Costa, o que, diga-se de passagem e sem réstia de homofobia, é pouca mulher para tanto homem.
(...) Política de esquerda esta? Isto não é política de esquerda. Isto é tudo um putedo!” 
http://lutapopularonline.org/index.php/editorial/1767-a-classe-operaria-e-o-momento-politico-actual
Uma delícia.
Não saboreiam apenas: isto é tudo, de facto, um p..., termo que, embora não figure no dicionário da Academia das Ciências, tem entendimento bastante claro e que se ajusta perfeitamente e há anos à situação política portuguesa e aos seus principais protagonistas.



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