quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O DAESH e a Arábia Saudita



Extractos do diário “Público” do passado dia 15 de Dezembro:

“A Arábia Saudita anunciou que 34 países maioritariamente islâmicos, do Médio Oriente, África e Ásia, se juntaram numa nova coligação militar para combater o terrorismo. O centro de operações será em Riad.
O anúncio ocorre num contexto de pressão internacional para um maior envolvimento de Estados muçulmanos na luta contra o autoproclamado Estado Islâmico (EI). (...) a coligação não se focará apenas no combate ao EI disse (...) o ministro saudita da Defesa, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.  
A iniciativa “partiu da vigilância do mundo islâmico na luta contra esta doença [extremismo islâmico] que causou estragos ao mundo islâmico (...) Actualmente, cada país muçulmano combate o terrorismo individualmente …coordenar esforços é muito importante (...) o islão proíbe a corrupção e a destruição do mundo e (que o terrorismo é uma) grave violação da dignidade e dos direitos, especialmente do direito à vida e do direito à segurança “.
A lista inclui um vasto leque de países, da Turquia, que pertence à NATO, às Ilhas Comores (...). A Guiné-Conacri e a Somália são outros participantes. Como seria previsível, a coligação não inclui o Irão xiita, principal rival regional da Arábia Saudita sunita. Afeganistão, Iraque e Síria também não fazem parte. (...).
A Arábia Saudita integra, assim, a coligação contra o EI liderada pelos Estados Unidos e lidera uma intervenção militar no Iémen contra os combatentes houthi, uma tribo xiita.(...) Para além dos 34, dez outros “países islâmicos”, incluindo a Indonésia, o mais populoso país muçulmano do mundo, manifestaram o seu apoio. (...).
Os países da coligação são:
Arábia Saudita, Bahrain, Bangladesh, Benim, Chade, Costa do Marfim, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Guiné-Conacri, Iémen, Ilhas Comores, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Malásia, Maldivas, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Nigéria, Paquistão, Palestina, Qatar, Senegal, Serra Leoa, Somália, Sudão, Togo, Tunísia, Turquia."
Esta coligação é fundamental para o combate e derrota do DAESH  mas segundo observadores atentos e credíveis:

“O Estado Islâmico sempre existiu, é a Arábia Saudita”

O futuro dirá mas a esperança é pouca e o efectivo empenho desta coligação islâmica merece muitas reservas.

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