O Marcelo (o Presidente) cumpriu o
prometido.
Assim, ontem (antes do dia 28, como
prometido) não promulgou o decreto do governo relativo ao tempo de congelamento
de salários dos professores (salvo erro traduzido pelo número quase-informático
e próprio de uma nebulosa de 9A3M2D).
Teve assim, a gratidão de todos
eles: professores, sindicatos, as oposições contra-costa.
Mas, pergunto eu, esse congelamento
só atingiu os professores? E os outros funcionários públicos (médicos, juízes,
polícias, gêeneerres e múltiplos etecetera) não? Parece-me que sim e se sim é
uma enorme bola de neve, uma caixa de Pandora cuja abertura será o fim das
“glórias” do iluminado e louvado Centeno.
Não me venham com os exemplos da
Madeira e dos Açores porque, no que diz respeito a despesas do Estado, são uma
pinga.
E depois, porque não nos podemos
ficar por aqui no meio das notícias recentes, o Sr. Costa apercebeu-se (ou ele
é burro ou faz-se o que é menos lastimável) que as consequências do desastre da
assassina estrada de Borba são da responsabilidade do Estado. Parece-me, desde
a primeira hora, que é evidente que sim, que é uma responsabilidade do Estado.
Ou será que o Sr. Costa não sabe que as autarquias são organismos do Estado
(como me foi ensinado nas aulas de Organização Política nos meus tempos de
liceu)? Só não o são, indiscutivelmente e por exemplo, as do Iraque.
O Sr. Primeiro Ministro, Costa de
seu nome, trata os cidadãos como um conjunto de parvos. Rasga ou faz que rasga
despesas inadiáveis.
Uma chatice.
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