sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Uma chatice.


O Marcelo (o Presidente) cumpriu o prometido. 

Assim, ontem (antes do dia 28, como prometido) não promulgou o decreto do governo relativo ao tempo de congelamento de salários dos professores (salvo erro traduzido pelo número quase-informático e próprio de uma nebulosa de 9A3M2D).
Teve assim, a gratidão de todos eles: professores, sindicatos, as oposições contra-costa.

Mas, pergunto eu, esse congelamento só atingiu os professores? E os outros funcionários públicos (médicos, juízes, polícias, gêeneerres e múltiplos etecetera) não? Parece-me que sim e se sim é uma enorme bola de neve, uma caixa de Pandora cuja abertura será o fim das “glórias” do iluminado e louvado Centeno.
Não me venham com os exemplos da Madeira e dos Açores porque, no que diz respeito a despesas do Estado, são uma pinga. 
E depois, porque não nos podemos ficar por aqui no meio das notícias recentes, o Sr. Costa apercebeu-se (ou ele é burro ou faz-se o que é menos lastimável) que as consequências do desastre da assassina estrada de Borba são da responsabilidade do Estado. Parece-me, desde a primeira hora, que é evidente que sim, que é uma responsabilidade do Estado. Ou será que o Sr. Costa não sabe que as autarquias são organismos do Estado (como me foi ensinado nas aulas de Organização Política nos meus tempos de liceu)? Só não o são, indiscutivelmente e por exemplo, as do Iraque.
O Sr. Primeiro Ministro, Costa de seu nome, trata os cidadãos como um conjunto de parvos. Rasga ou faz que rasga despesas inadiáveis.
Uma chatice.


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