segunda-feira, 11 de março de 2013

Um cherne, um pinto, um coelho


Magister e minister.

A palavra "maestro" deriva de "magister" e este por sua vez do adjectivo "magis" que significa "mais" ou "mais que". Assim, por exemplo, o “Magister Militum” era o cargo mais elevado no exército romano, título  este criado no século IV pelo Imperador Constantino.
O chefe máximo da cavalaria da antiga roma era designado por “Magister Equitum” e tinha sob as suas ordens várias unidades de combate cada  uma delas com insígnias próprias. Eis algumas delas:
A palavra "ministro" deriva de "minister" que por sua vez deriva de "minus" que significa
"menos" ou "menos que". O ministro era o servente ou o subordinado.
Hoje em dia, servente, subordinado de quem? De nós, cidadãos contribuintes. É uma
presunção que merece ser sublinhada e, sobretudo, recordada no dia-a-dia. Eles são nossos
subordinados, dependem do nosso voto. Tal qual. 
Mas, o que é que se lê, que se vê , que se ouve no dia-a-dia? Patacoadas dos “minus” e do
“prime minister” que o cidadão eleitor parvamente elege (desculpem-me a crueza do
advérbio).”Porreiro, pá” (Tratado de Lisboa, Dezembro de 2007). “Porreiro”? “Pá”? Está
tudo dito. 
Durão (o cherne) e Sócrates (o pinto), portanto. 
Analize-se um dos personagens, o Zé Manel, que em 1993 o World Economic Forum
considerava um "global leader for tomorrow" e um "political star". Ainda aluno foi expulso do MRPP por Arnaldo de Matos (“o grande educador da classe operária”) por razões não políticas e, dizem, pouco abonatórias. Seis anos depois filiou-se no PSD. 
Depois de uma longa passagem pelos governos de Cavaco (1985-1995), foi lá para fora com o objectivo de obter um doutoramento ao qual se candidatou na Universidade de Georgetown.
Não o concluiu. Atirou-se à política: “tenho a certeza que serei primeiro-ministro, só não sei é quando”.  
Hoje, um “senador” da Europa, um que já trata por tu os grandes do mundo (guterrices), um
putativo candidato presidencial de Portugal, um que rejeitou a responsabilidade do seu
governo na grave situação financeira a que Portugal chegou (http://expresso.sapo.pt/durao-barroso-recusa-responsabilidade-do-seu-governo-na-situacao-do pais=f772568#ixzz2EqxLcLCg), um que apontou para a “tanga” e de tanga nos olhos e na mente foi o anfitrião-lacaio da famosa conferência dos Açores onde outra “troika” (EUA, Alemanha, Grã-Bretanha) decidiu a bestialidade da guerra do Iraque.
Assim, depois de se aprimorar academica e politicamente pirou-se para a cadeira dourada
de Bruxelas (ninguém me tira da cabeça que há uma vizinhança próxima entre os marítimos
Açores e a continental Bélgica) onde tem revelado uma aflitiva e confrangedora incapacidade para lidar com a grave crise que a Comunidade Europeia atravessa.                                   
Em parelha com o cherne esteve, no Tratado de Lisboa, um pinto (José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa de seu nome), o do “porreiro, pá”. “Licenciado” em Engenharia Civil com  percursos académico e profissional miseráveis. Pindérico em 1986 na Covilhã, hoje rico e vivendo em Paris à grande e à francesa : “(...) toda a gente sabe que ele tem uma fortuna pessoal que vem da mãe (...) está a ser alvo de uma “perseguição mediática”, até porque o ex-primeiro-ministro “vive dos seus rendimentos e de uma forma contida”.   
O tadinho abandonado pela mãe em 1986:
                              http://paranoiasnfm.wordpress.com/2009/11/13/socrates-1986-covilha/ 
Pergunta: Como é que o nosso querido Portugal se pode endireitar, recuperar o crédito internacional, trazer de volta os seus jovens que brilham lá fora nos campos da ciência e empresarial se tem um cherne, putativo candidato presidencial, como aquele e teve um pinto que desgovernou em quase todos os domínios e que passou “num ápice” de pindérico para rico vivendo agora luxuosamente (à custa de empréstimos bancários e familiares segundo mandou declarar.)?
Uma desgraça.
Mas (Allah é grande!) apareceu outra criatura de Deus na pessoa de um “ex-jotazinho”, palavroso, que faz o que prometeu não fazer, que diz para depois se desdizer, trapalhão, deficiente político. Um coelho.
“Muito obrigado, Senhora Presidente. Sr. deputado, eu não disse que disse, disse que não disse que...”   
Que mais nos irá acontecer?



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