O Presidente do Eurogrupo, que
reúne os 17 ministros das finanças da zona euro, agendou para amanhã, domingo
24 de Março, uma reunião extraordinária para a análise da situação de Chipre.
Jeroen Dijsselbloem, conhecido como
falcão no âmbito das resoluções relativas à crise das dívidas soberanas que
afectam a Grécia, a Irlanda e Portugal (por enquanto apenas estes três países , sendo,
no entanto, conhecidas as dificuldades que atravessam as economias da Espanha e
da Itália e as evoluções negativas em França e, até, na Alemanha), considera
inevitável a imposição de uma taxa sobre todos os depósitos bancários nos
bancos cipriotas. Julgo que é um escândalo, uma inconsciência e um autêntico
roubo a cidadãos europeus que deram a sua confiança a uma Europa que desde 2008
não sabe como resolver a sua crise financeira.
Esta mesma Europa que, através da Comissão Europeia, se demarcou (?!) do Eurogrupo após várias entidades (em particular o BCE) e vários países terem rejeitado a paternidade da medida aprovada por unanimidade (sublinhe-se, Victor Gaspar portanto incluído): “…não há ninguém a culpar pois foi uma decisão unânime…”.
Lá como cá a culpa vai morrer
solteira.Esta mesma Europa que, através da Comissão Europeia, se demarcou (?!) do Eurogrupo após várias entidades (em particular o BCE) e vários países terem rejeitado a paternidade da medida aprovada por unanimidade (sublinhe-se, Victor Gaspar portanto incluído): “…não há ninguém a culpar pois foi uma decisão unânime…”.
No entanto, pelo semanário Expresso sabe-se que Olli Rehn foi o pai da ideia propondo um corte de 3% a 5%, que Christine Lagarde foi mais radical e avançou com 30% a 40% de corte e que Wolfgang Schoble entendeu que era necessário um patamar entre os 7,5% e os 18%. O ministro das finanças de Chipre ameaçou abandonar a reunião e o Presidente de Chipre ameaçou abandonar a zona Euro. Elucidativo.
Por cá, a atenção dos “média” vira-se também para o futebol (para variar), em particular para as eleições no Sporting, com dívidas estimadas em 450 milhões de euros. A campanha eleitoral decorreu “com grande elevação”, os três candidatos debateram em conjunto publicamente e com civismo as linhas principais dos seus programas para depois, à boca das urnas, dois deles trocarem acusações mútuas (como é habitual).
Também a contratação de Pinto de Sousa, mais conhecido por Sócrates, (que actualmente vive em Paris num continuado, intenso e exigente esforço intelectual) para um programa semanal de comentário político, com uma duração de meia hora em horário nobre, é objecto de debate e de petições públicas, contra e a favor.
José Sócrates não receberá, directamente,
qualquer retribuição financeira como comentador na RTP. Contudo, desconhecem-se
ainda os termos concretos do acordo entre o ex-primeiro ministro e o canal
sob responsabilidade política de Miguel Relvas”. (in jornal Económico de 21 de
Março). Deste modo, deverá tomar um voo semanal Paris-Lisboa-Paris,
presume-se que apenas graças a empréstimos bancários e ao apoio maternal tal
como o seu porta-voz recentemente declarou em relação às suas principescas
despesas na capital francesa.
Julgo que a luta pelas audiências venceu o bom senso e a vergonha na cara a qual passou, dizem, como moeda de troca, por um convite a Dias Loureiro para actividade semelhante o qual, como é evidente, declinou (caso tivesse aceite ter-se-ia eventualmente mais informação sobre o escândalo do BPN). Parva é que a criatura não é. Será Morais Sarmento a desempenhar a tarefa do lado do PSD. Julgo também que os resultados escolares de Pinto não se ressentirão: obterá o seu diploma numa escola francesa de excelência (para mim continua a ser um “mistério” como foi aceite a sua candidatura) à falta de uma licenciatura portuguesa credível mesmo em estabelecimento de ensino de engenharia de segunda categoria.
Julgo que a luta pelas audiências venceu o bom senso e a vergonha na cara a qual passou, dizem, como moeda de troca, por um convite a Dias Loureiro para actividade semelhante o qual, como é evidente, declinou (caso tivesse aceite ter-se-ia eventualmente mais informação sobre o escândalo do BPN). Parva é que a criatura não é. Será Morais Sarmento a desempenhar a tarefa do lado do PSD. Julgo também que os resultados escolares de Pinto não se ressentirão: obterá o seu diploma numa escola francesa de excelência (para mim continua a ser um “mistério” como foi aceite a sua candidatura) à falta de uma licenciatura portuguesa credível mesmo em estabelecimento de ensino de engenharia de segunda categoria.
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