Lembro-me de ter ficado indignado
porque três semanas depois de termos violentamente criticado os que governavam Portugal,
ele me ter confidenciado (desconfortavelmente) ter aceite fazer parte daquele grupo, da cáfila.
Na altura, lembrei-me da fábula do corvo e da
raposa.
Fiquei sorumbático durante
meses e nem mesmo uma
anedota inglesa que recebi sobre “morons” me animou.
A anedota, reformulada, é a que segue:
“Descobriu-se um novo elemento que se distingue por ser o mais pesado dos conhecidos pela ciência. Foi designado por Caenum Lusitanus. O Caenum Lusitanus é constituído por um grande número de partículas, rapidamente variáveis no tempo e, por esta razão, de dificil exacta quantificação.
A anedota, reformulada, é a que segue:
“Descobriu-se um novo elemento que se distingue por ser o mais pesado dos conhecidos pela ciência. Foi designado por Caenum Lusitanus. O Caenum Lusitanus é constituído por um grande número de partículas, rapidamente variáveis no tempo e, por esta razão, de dificil exacta quantificação.
O elemento analisado possui 318 partículas todas elas com as características
físicas próprias dos neutrões sendo, por isso, totalmente inerte na
substância. Nele, identificaram-se um elemento central (o primus neutron),
cerca de 87 partículas orbitais das quais 16 principais (adiutor neutron) e as restantes
secundárias (amanuensis neutron). Foram também detectadas, mau grado a
insuficiência de meios, 230 agitadas particulas sem massa e com funções
desconhecidas (legatus neutron). Tendo um peso de 318, o elemento pode considerar-se como o mais pesado conhecido da ciência.”
A descoberta (de 2004) sendo de relativo interesse científico reveste-se de
particular importância política e, numa época de permanente caça aos
patos, não pode ser ignorada por putativos candidatos a primus neutron.
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