segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A língua portuguesa


As estatísticas da UNESCO indicam que o português é a sexta língua mais falada no mundo e que entre as 6,7 mil linguas vivas no mundo, apenas é superada pelas línguas mandarim, hindu, castelhano, inglês e bengali. É, juntamente com o castelhano, a língua com maior potencial de crescimento.
Segundo aquela instituição, o número de falantes de português é actualmente de cerca de 200 milhões, número 70 vezes superior ao do século XVI no qual a língua portuguesa era utilizada, na sua forma arcaica, apenas por 3 milhões de pessoas. 
O português é a língua oficial de dez países: Angola, Brasil Cabo  Verde, Guiné-Equatorial, Guiné-Bissau, Macau (juntamente com o chinês), Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. 
O “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa” inclui 228.500 entradas, 415.000 sinónimos, 26.400 antónimos e 57.000 formas arcaicas.
A palavra mais comprida da língua portuguesa (46 letras) é, de acordo com o dicionário “Pribaram on line” : 
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconitico 
a qual significa: (pneumo- + -ultra- + microscópico + latim silex, -icis, pedra, pedra vulcânica + latim vulcanus, -i, fogo + coniose) s. f. Doença pulmonar causada pela inspiração de cinzas vulcânicas. 
Nos séculos XII e XIII, o galego e o português eram a mesma língua e em 2100 vocábulos do português primitivo, 1200 são latinos (57%), 800 árabes (38%) e 100 germânicos (5%). 
 
Posteriormente e como resultado do processo nacionalista que criou a Espanha, o português adquiriu a natureza de língua nacional e o galego, que nunca foi normalisado ou legalisado, limitou-se à Galiza. Foi cada vez mais substituído/alterado pelo castelhano, em particular a partir do segundo quartel do século XX, tendo o seu uso desaparecido nas prosas legal e literária.
 
Recentemente, a língua portuguesa sofreu em Portugal um grave desastre com o denominado
“Acordo Ortográfico”.
“Acordo” entre quem? Por vontade de quem?

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