“Hélas ! Cette pauvreté de l´âme à deux !... “ F.
Nietzche.
“Sous le Pont Mirabeau / Coule la Seine / Faut-il qu´il m´en souvienne / de
“Sous le Pont Mirabeau / Coule la Seine / Faut-il qu´il m´en souvienne / de
nos amours/ Ou après la joie / Venait toujours la peine?" Apollinaire.
Lembro-me
do frio que tive numa gelada noite no reino da Dinamarca e como ele e a quase
constante noite eram para os nativos motivo para fins-de-semana de bebedeiras
monumentais.
Lembro-me do frio que por vezes por mim passou depois de uma frase, de um gesto, de um esquecimento infelizes.
Lembro-me, com infinita pena, do frio que sofrem apaixonados corações.
Paixão, coisa estúpida e só própria dos humanos.
Lembro-me do frio que por vezes por mim passou depois de uma frase, de um gesto, de um esquecimento infelizes.
Lembro-me, com infinita pena, do frio que sofrem apaixonados corações.
Paixão, coisa estúpida e só própria dos humanos.
Paixão
que quer que dois seja igual a um, coisa matemática e, também, materialmente
impossivel. Paixão que é só e apenas uma das imagens do humano sexo.
Paixão nos animais? Não existe.
Paixão nos homens? Sim, aí está ela.
Ao princípio com idiota felicidade e prazer. Depois, quase sempre, com desilusão e, por vezes, com morte, egoísmo, maldade e sofrimento.
Parvoíces de uma humana paixão.
Paixão nos animais? Não existe.
Paixão nos homens? Sim, aí está ela.
Ao princípio com idiota felicidade e prazer. Depois, quase sempre, com desilusão e, por vezes, com morte, egoísmo, maldade e sofrimento.
Parvoíces de uma humana paixão.
Um meu
saudoso amigo, que para sempre desapareceu (nas Bahamas ou no Afganistão, não
sei) com esse humano sentimento sofreu muito, como me confessou
envergonhadamente e de olhos molhados.
Coitado, querendo ser filósofo era apenas pobremente matemático. Acreditava na ciência mas desconhecia os homens. Acreditava nos grandes sentimentos mas desconhecia a mesquinha realidade.
Pobre dele, era um utópico.
Coitado do meu saudoso amigo.
Coitado, querendo ser filósofo era apenas pobremente matemático. Acreditava na ciência mas desconhecia os homens. Acreditava nos grandes sentimentos mas desconhecia a mesquinha realidade.
Pobre dele, era um utópico.
Coitado do meu saudoso amigo.
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