A
besta do Trump é um dos responsáveis. O Governo do Irão outro.
A
besta do Trump destabilizou toda a zona do Médio-Oriente. Começando pela Síria.
Lá a besta do Daesh tinha sido derrotada com o importante apoio das milícias
curdas, do Hezbolah (Xiita) e dos russos.
O
chamado Ocidente não deve meter a colher no conflito milenar entre sunitas e
xiitas. Eles que tratem uns dos outros, tal como por cá entre católicos e
protestantes.
Ali,
no Yemen, no Iraque, etc. a besta do Trump deixou de ter interesse na
estabilidade política dos produtores de petróleo. Para quê se hoje os EUA podem
extrair toneladas de petróleo do xisto?
Interesses
que entram em conflito com os seus apoios militares ao país que lhes der mais
jeito? Apoiaram, armaram, os curdos. Apoiaram, armaram um general iraniano para
depois o assassinarem.
Enquanto
servirem, servem.
Depois?
Já não interessam: “kaput” embrulhado em papel higiénico.
“Shame
on you!”.
Há
poucos dias, mais de 170 iranianos embarcaram de Teerão num avião de fabrico
americano (Boing 373) para regressarem aos seus países de acolhimento. Passados
3 minutos o avião era abatido por 2 mísseis iranianos.
Morreram
todos com o carimbo de “baixas colaterais”. O raio que os parta.
Precipitação
de quem carregou o botão? Certamente. Mas quem o ordenou premir o fatal botão?
Honra
seja feita ao supremo “ayatola” que, publicamente, esclareceu que não era só
ele, o do botão, o culpado. Eram todos, em particular os ordenantes e que todos
seriam julgados e castigados. Veremos.
Que
diferença com o vôo da Malaysia Airlines entre Amsterdão e Kuala Lumpur (!):
“(…)
em 17 de julho de 2014, um Boeing 777-200ER, caiu perto de Grabove, no oblast
de Donetsk, no leste da Ucrânia, a 40 km da fronteira com a Rússia,
transportando 283 passageiros e 15 tripulantes de vários países. (…)
Relatos
iniciais do governo ucraniano informaram que a aeronave foi abatida a uma
altitude de 10 000 m por um míssil terra-ar disparado utilizando o sistema de
mísseis Buk. As duas partes envolvidas na rebelião no leste da Ucrânia, a
princípio, negaram responsabilidade pelo incidente, acusando-se mutuamente. (…)
Este foi o maior incidente da Malaysia Airlines superando o voo 370, que
resultou na morte de 227 passageiros, e que não foi encontrado.
Nenhuma
semelhança: uns, passados uns dias, batem no peito, os outros, atá hoje,
assobiam para o lado…
Comentários
para quê?
Tudo
vítimas colaterais de mísseis mandados por irresponsáveis bestas.
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