Da análise das
estatísticas de visualizações deste meu blog (muito pobres, pouco mais de 30
diárias em assuntos correntes -para mim muito interessantes – e que nunca chegaram
à centena nas notícias que varrem violenta, ridícula ou caricatamente este
pobre país), já percebi que o meu “weblog” funciona como uma espécie de
noticiário (diário, semanal, mensal, depende) ou, então, como anedotário ou
resposta a algumas interrogações do dia-a-dia.
Uma coisa posso
assegurar: não me guiam programas ou promessas partidárias (que estão a dar
cabo da governação deste desgraçado país) e, muito menos, convicções políticas
a que qualquer cidadão tem direito, as quais, confesso, são continuamente
afectadas por desilusões. Escreverei apenas o que é para mim a verdade dos
factos e tentarei sustentá-la com documentos e referências objectivos e sem
qualquer tipo de facciosismo.
Tem o interesse
que os internautas lhe derem e não forçosamente o que ele eventualmente possa
ter e, muito menos, o interesse que lhe é dado por quem o escreve.
Dos cerca de 230
“blogs” que escrevi há “um quase nada de um pouco de tudo” como, confessada e
explicitamente procurei que fosse.
Procurei
desabafar, manifestar, por vezes, uma revolta que não raras vezes desejava ser
tão “mortífera” como uma metralhadora e, simultaneamente, informar sobre aquilo
que me interessa ou me choca como cidadão português.
Procurei, também,
informar sobre questões relevantes e outras menores mas que julguei poderem
suscitar um interesse mais “leve”, menos erudito.
Consegui? Julgo
que não por aquelas poucas visualizações diárias e pelos apenas dois
seguidores que consegui cativar, vá lá saber-se porquê no meio deste panorama.
Vou desistir?
Talvez e se não apenas por razões egoístas: aquela escrita ocupa umas horas da
minha reforma, entretém-me, ajuda-me a não abandonar o que fiz durante os meus
50 anos de vida profissional: estudar, transmitir conhecimento e informação.
A que propósito é
que isto vem? Nenhum, é apenas mais um registo no meu diário, no meu “log” na
“web”.
Que os meus
poucos visualizadores e seguidores me desculpem este tão sensaborão “post”.
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