sexta-feira, 7 de julho de 2017

O meu weblog



Da análise das estatísticas de visualizações deste meu blog (muito pobres, pouco mais de 30 diárias em assuntos correntes -para mim muito interessantes – e que nunca chegaram à centena nas notícias que varrem violenta, ridícula ou caricatamente este pobre país), já percebi que o meu “weblog” funciona como uma espécie de noticiário (diário, semanal, mensal, depende) ou, então, como anedotário ou resposta a algumas interrogações do dia-a-dia.

Uma coisa posso assegurar: não me guiam programas ou promessas partidárias (que estão a dar cabo da governação deste desgraçado país) e, muito menos, convicções políticas a que qualquer cidadão tem direito, as quais, confesso, são continuamente afectadas por desilusões. Escreverei apenas o que é para mim a verdade dos factos e tentarei sustentá-la com documentos e referências objectivos e sem qualquer tipo de facciosismo.

O que é um “blog”? Um "blog" (forma truncada de "weblog") consiste num escrito informal, pontual e de estilo do tipo "diário" ("posts") publicado na “net”. Não é forçosamente actual, político, poético, filosófico ou histórico. É, em geral e muito sumariamente, um registo (“log”) pessoal de um sentimento ou de um acontecimento do passado, do presente ou do futuro.
Tem o interesse que os internautas lhe derem e não forçosamente o que ele eventualmente possa ter e, muito menos, o interesse que lhe é dado por quem o escreve.               

Dos cerca de 230 “blogs” que escrevi há “um quase nada de um pouco de tudo” como, confessada e explicitamente procurei que fosse.

Procurei desabafar, manifestar, por vezes, uma revolta que não raras vezes desejava ser tão “mortífera” como uma metralhadora e, simultaneamente, informar sobre aquilo que me interessa ou me choca como cidadão português.

Procurei, também, informar sobre questões relevantes e outras menores mas que julguei poderem suscitar um interesse mais “leve”, menos erudito.

Consegui? Julgo que não por aquelas poucas visualizações diárias e pelos apenas dois seguidores que consegui cativar, vá lá saber-se porquê no meio deste panorama.

Vou desistir? Talvez e se não apenas por razões egoístas: aquela escrita ocupa umas horas da minha reforma, entretém-me, ajuda-me a não abandonar o que fiz durante os meus 50 anos de vida profissional: estudar, transmitir conhecimento e informação.

A que propósito é que isto vem? Nenhum, é apenas mais um registo no meu diário, no meu “log” na “web”.

Que os meus poucos visualizadores e seguidores me desculpem este tão sensaborão “post”.

Sem comentários:

Enviar um comentário