quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Assim vamos.



E assim vai uma campanha presidencial com dez candidatos, sem ideias políticas, pobre e pouco mobilizadora.
Ora leia-se este muito pouco repescado nos media: 
- “(agradeço) o apoio assumido pelo líder (...); em Roma quando alguém apelidava de “marcelo” queria significar importante”, Marcelo Rebelo de Sousa (vencedor antecipado e com campanha heterodoxa porque desnecessária) numa das suas múltiplas e simpáticas viagens de contacto com o eleitor e que à política diz nada. O líder dele?...
- “A alternativa sou eu (...) soldados rasos somos todos nós (...) não comi vichissoise (...)”, Sampaio da Nóvoa (sem qualquer passado político ou governativo) num comício com 1.600 pessoas no Casal Vistoso em Lisboa.  - “Socialista sou eu (...) com gosto e com honra”, Maria de Belém (de discurso confrangedoramente pobre) no almoço comício na Figueira da Foz. - “Não dou a minha confiança ao governador do BdP Carlos Costa”, Marisa Matias na SEDES. E depois? Uma retirada de confiança que legalmente não tem quaisquer consequências.
- “Não basta apupar, é preciso mobilizar para derrotar a direita” , Edgar Silva (sem surpresas, seguindo o habitual modelo do PCP) após os apupos a MRS no comício de 6.000 apoiantes na ex-FIl. Vetaria tudo que fosse contra os trabalhadores.  
- “(...) mundo viciado com regras pouco claras (...); Sócrates “vendedor de automóveis”? Um desastre (...); a dívida está a ser empurrada com a barriga(...)”, Henrique Neto– em cheio no alvo – crítico consciente do “estado a que isto chegou” mas que, infelizmente, tem muito pouca audiência.
- “(...) Corrupção, (...) corrupção “ refrão de Paulo de Morais (é uma verdade grande como uma catedral, mas já chega e haveria muito mais para denunciar e corrigir).
- “(...) antes de partirem não atirem a toalha ao chão (...)”, disse Tino de Rans (a simpatia em pessoa mas porquê, como é possível? O que aconteceria se, por absurdo, ganhasse a eleição na qual vai gastar 50.000 euros?), em Bruxelas no meio de emigrantes e de febras com picante."Não vim aqui para a intrigalhada", exclamou ele no debate na RTP 1. Ah ganda Tino!

A esquerda dividida não conseguirá ganhar (mais de 50% dos votos) à direita unida na 1ª volta. Que as sondagens não querem dizer nada. Olhem que sim, olhem que sim... 

“Lá vamos chorando e rindo... Levados, levados sim.”
Reveja o resumo do debate telivisivo de ontem 19 de Janeiro na RTP 1:

Sem comentários:

Enviar um comentário