Ano: 1898.
Local: Cuba.
Cenário: Guerra entre a Espanha e
os EUA.
Calixto Garcia Iniguez foi um revolucionário cubano que se bateu pela independência do seu país, então colónia espanhola. De importante família criola, nasceu em 1839.
Na luta para a independência de Cuba, de que foi um dos principais e constantes protagonistas, destacou-se na “Guerra dos Dez Anos” (1868-1878), durante a qual, em 1874, tentou matar-se antes que fosse feito prisioneiro (do tiro na boca sobreviveu, graças aos cuidados dos médicos espanhóis, ficando desfeado pela bala que saíu pela testa e com sequelas para toda a vida),
Calixto Garcia Iniguez foi um revolucionário cubano que se bateu pela independência do seu país, então colónia espanhola. De importante família criola, nasceu em 1839.
Na luta para a independência de Cuba, de que foi um dos principais e constantes protagonistas, destacou-se na “Guerra dos Dez Anos” (1868-1878), durante a qual, em 1874, tentou matar-se antes que fosse feito prisioneiro (do tiro na boca sobreviveu, graças aos cuidados dos médicos espanhóis, ficando desfeado pela bala que saíu pela testa e com sequelas para toda a vida),
na “pequena Guerra (1879-1880) e, finalmente, na
“Guerra da Independência (1895)” na qual
foi o general das forças revoltosas cubanas.
Esta última guerra conduziu à intervenção dos EUA a qual obrigou a retirada de Espanha em 1898 e à declaração da independência de Cuba em 1902
http://en.wikipedia.org/wiki/Spanish%E2%80%93American_War.
Esta última guerra conduziu à intervenção dos EUA a qual obrigou a retirada de Espanha em 1898 e à declaração da independência de Cuba em 1902
http://en.wikipedia.org/wiki/Spanish%E2%80%93American_War.
Faleceu em 1898 com 59 anos de um ataque fulminante de
apoplexia quando se encontrava em missão diplomática em Washington.
http://fr.wikipedia.org/wiki/Calixto_Garc%C3%ADa
http://fr.wikipedia.org/wiki/Calixto_Garc%C3%ADa
O presidente norteamericano da altura era William McKinley o
qual necessitava de contactar o general chefe das forças rebeldes de paradeiro
incerto na Sierra Maestra.
Escreveu-lhe uma carta na qual solicitava um conjunto de informações vitais para o sucesso da intervenção dos EUA e interrogou o seu gabinete quem seria o mensageiro ideal para que essa carta chegasse ao seu destino.
Responderam-lhe que o homem certo era o então tenente Andrew Summers Rowan, oficial graduado em West Point.
Escreveu-lhe uma carta na qual solicitava um conjunto de informações vitais para o sucesso da intervenção dos EUA e interrogou o seu gabinete quem seria o mensageiro ideal para que essa carta chegasse ao seu destino.
Responderam-lhe que o homem certo era o então tenente Andrew Summers Rowan, oficial graduado em West Point.
O percurso foi épico, a carta entregue em mão.
“I had delivered my message to Garcia!”
http://www.foundationsmag.com/rowan.html
“I had delivered my message to Garcia!”
http://www.foundationsmag.com/rowan.html
A história foi relatada pelo jornalista Elbert Hubbard em
1899. http://ocw.mit.edu/courses/electrical-engineering-and-computer-science/6-803-the-human-intelligence-enterprise-spring-2006/readings/hubbard1899.pdf9
O assunto “Carta a Garcia” encontra-se espalhado por muitos “sites” da net pelo que não percebo, nos tempos de hoje, as interrogações que levanta. Basta “gloogar”.
Mas o que importa, para além da leitura do relato, é o significado da expressão “levar uma carta a Garcia”.
Compreendo que seja “um desafio extremamente difícil” mas julgo que, nos tempos de hoje e sobretudo, para reflexão da “geração das facilidades”, que a aventura e o seu desfecho constituem uma lição:
quando se ordena uma tarefa a alguém o pior é a natureza de interrogações que eventualmente dela decorrem: “Porquê’”, “Para quê?”, “Como?”, “Porquê eu?”, “Não é a minha especialidade”, “Já?!”... quando a única reacção deveria ser “Tenho que e é já”.
Exactamente: o tenente Rowan disse “tenho que encontrar Garcia e entregar-lhe esta mensagem”. Pegou na carta e foi entregá-la. Desembarcou na ilha de Cuba, atravessou de costa a costa um território desconhecido e após uma viagem de três semanas saíu pelo outro lado da ilha depois de ter entregue a carta ao general Garcia. Sem mais.
O assunto “Carta a Garcia” encontra-se espalhado por muitos “sites” da net pelo que não percebo, nos tempos de hoje, as interrogações que levanta. Basta “gloogar”.
Mas o que importa, para além da leitura do relato, é o significado da expressão “levar uma carta a Garcia”.
Compreendo que seja “um desafio extremamente difícil” mas julgo que, nos tempos de hoje e sobretudo, para reflexão da “geração das facilidades”, que a aventura e o seu desfecho constituem uma lição:
quando se ordena uma tarefa a alguém o pior é a natureza de interrogações que eventualmente dela decorrem: “Porquê’”, “Para quê?”, “Como?”, “Porquê eu?”, “Não é a minha especialidade”, “Já?!”... quando a única reacção deveria ser “Tenho que e é já”.
Exactamente: o tenente Rowan disse “tenho que encontrar Garcia e entregar-lhe esta mensagem”. Pegou na carta e foi entregá-la. Desembarcou na ilha de Cuba, atravessou de costa a costa um território desconhecido e após uma viagem de três semanas saíu pelo outro lado da ilha depois de ter entregue a carta ao general Garcia. Sem mais.
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