O exemplo vem de cima, ou de baixo, depende.
Se o exemplo não for seguido pelos de baixo, estes levam
na orelhas; se não for seguido pelos de cima os de baixo são umas bestas e como
tais não podem dar exemplos. Acontece que na nossa actual situação é
precisamente o contrário: quem devia levar nas orelhas são as bestas de cima e
os de baixo têm dado exemplos que deviam envergonhar os de cima.
Vejamos: Dada a naturesa perigosíssima deste corona
virus, os contactos pessoais são de evitar mas o nosso Primeiro (como na tropa,
no norte de Moçambique, eu tratava diariamente o Primeiro Sargento da minha
Companhia de Engenharia) aperta mãos e dá beijos aos seus colaboradores.
Depois, rindo, desinfecta as mãos (e a boca?) com gel para registo das TVs.
O Primeiro do nosso Primeiro, ignorou nos primeiros
tempos a proibição de “selfies-beijocas”, depois imitou o Papa e, no âmbito do
seu ridículo auto isolamento (próprio de uma persongem hipocondríaca) falou
para os jornalistas da sua varanda em Cascais.
Para enfeitar o ramalhete afirmou, em discurso solene, que o sucesso (?) se devia a milagre de Portugal. Vala-lhe Fátima.
Mas o pior aparece agora: as comemorações do 25 de Abril. O Governo proibiu eventos públicos em recintos fechados com mais de 100 pessoas (vide o jornal “Público” de 15 de Março.) mas uma birra do Sub-Primeiro do Primeiro de seu nome Rodrigues ficou decidido (?) que as comemorações se realizariam na Assembleia da República com um número de presenças muito provavelmente superior a 100.
Mas o pior aparece agora: as comemorações do 25 de Abril. O Governo proibiu eventos públicos em recintos fechados com mais de 100 pessoas (vide o jornal “Público” de 15 de Março.) mas uma birra do Sub-Primeiro do Primeiro de seu nome Rodrigues ficou decidido (?) que as comemorações se realizariam na Assembleia da República com um número de presenças muito provavelmente superior a 100.
Quando é que a Petição vai ser discutida e votada? Muito
provavelmente depois do dia 25 de Abril ou, então, vai ser cancelada (vou ler a
tal Lei)…
PS (26 de Abril): Afinal, em vez de 200 pessoas (130 deputados + 70 "outros", foi o que eu e outros ouvimos) estiveram presentes na AR 46 deputados, cerca de 20 convidados e alguns funcionários. Menos de 100 presenças, portanto. Assim está bem. Porque é que esta questão que tanta polémica levantou não ficou resolvida em devido tempo?
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