Se,
na presidência de Marcelo, há processo mais invulgar do que este, vou ali e já
volto.
Calou-se. Calou-se como nunca o tinha feito.
Quais
comentários qual quê.
O
assunto (dos professores) era difícil e muito delicado e o homem não tendo qualquer alternativa da qual ressaltasse a imagem de alguém super sabedor e sensato, calou-se. Ou melhor, decidiu ficar calado e atirar a bola para canto.
Mudo
e quedo até hoje.
Como
interpretar esta invulgar atitude por parte de quem adora “selfies”, beijocas e
interferências dos mais variados tipos na esfera governamental e parlamentar?
Francamente
sei: ele não é nenhum parvo e acima de tudo pensa em si e na sua imagem.
Quando
as águas passarem (o que é diferente de “acalmarem”, porque mais calmas do que
estão não o estarão) ele, eventualmente, poderá dizer num longínquo futuro: “como disse”…
Como
é que esta personagem, presidente da República Portuguesa, tem, ou parece
ter o “amor” do votante de todos os quadrantes? Ele é, sem qualquer dúvida e na
minha opinião, um enorme “engano”. Que engane votantes, não me incomoda porque
estes reagem com as entrevistas televisivas, com os artigos de opinião, com os
cartazes (que no caso presente ainda não existem porque ele aguarda um sinal de
lá de cima ou, de cá debaixo, de um “check-up” à sua saúde: estará bem, “aguentará” na sua provecta idade e em todos os domínios? Circulatório, cardíaco, cerebral,
etc?
Espero
que sim porque não lhe desejo mal.
Ele é apenas é o que é: inteligente, culto, vaidoso mas mais
nada.
Um
desgosto para ele quando disso tiver consciência (muito difícil) e uma
desilusão para os votantes quando disso se aperceberem.
Acreditem em mim que o
conheço muito bem.
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