domingo, 12 de maio de 2019

Calou-se!


Se, na presidência de Marcelo, há processo mais invulgar do que este, vou ali e já volto.
Calou-se. Calou-se como nunca o tinha feito.


Quais comentários qual quê.
O assunto (dos professores) era difícil e muito delicado e o homem não tendo qualquer alternativa da qual ressaltasse a imagem de alguém super sabedor e sensato, calou-se. Ou melhor, decidiu ficar calado e atirar a bola para canto. 
Mudo e quedo até hoje.
Como interpretar esta invulgar atitude por parte de quem adora “selfies”, beijocas e interferências dos mais variados tipos na esfera governamental e parlamentar?
Francamente sei: ele não é nenhum parvo e acima de tudo pensa em si e na sua imagem.
Quando as águas passarem (o que é diferente de “acalmarem”, porque mais calmas do que estão não o estarão) ele, eventualmente, poderá dizer num longínquo futuro: “como disse”…
Como é que esta personagem, presidente da República Portuguesa, tem, ou parece ter o “amor” do votante de todos os quadrantes? Ele é, sem qualquer dúvida e na minha opinião, um enorme “engano”. Que engane votantes, não me incomoda porque estes reagem com as entrevistas televisivas, com os artigos de opinião, com os cartazes (que no caso presente ainda não existem porque ele aguarda um sinal de lá de cima ou, de cá debaixo, de um “check-up” à sua saúde: estará bem, “aguentará” na sua provecta idade e em todos os domínios? Circulatório, cardíaco, cerebral, etc?
Espero que sim porque não lhe desejo mal.
Ele é apenas é o que é: inteligente, culto, vaidoso mas mais nada.
Um desgosto para ele quando disso tiver consciência (muito difícil) e uma desilusão para os votantes quando disso se aperceberem. 
Acreditem em mim que o conheço muito bem.


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