A semana que passou teve três personagens complexadas, duvidosas. Todas com comportamentos reveladores de deficientes personalidades.
Começa na Assembleia da República e acaba na Presidência. No meio, uma
personagem que da raça portuguesa nada tem (é tempo de utilizar, num claro e
inequívoco contexto, palavras há muito ostracizadas, como “raça”, “pátria”,
“negro”).
No início foi a reacção de António Costa na Assembleia da República a uma pergunta,
correctamente colocada, sobre a acção policial nos acontecimentos no bairro da
Jamaica. O mestre negociador, primeiro-ministro do governo de Portugal,
protestou injustificadamente à pergunta que lhe foi feita e fez referência à cor
da sua pele: “Está a olhar para mim, deve
ser pela cor da minha pele que me pergunta se condeno ou não condeno a
violência” (!).
António Costa é de ascendência indiana e, dizem, da casta brâmane, a mais
elevada, reservada a sacerdotes e letrados, nascidos da cabeça de Brahma
criador do universo ou descendentes dos invasores arianos que povoaram a Índia
por volta de 1600 a.C., reduzindo à escravidão a população nativa. É
universalmente reconhecida a superior inteligência daquela raça. Assim, não se
descortina razão para a destemperada reacção do António, excepto uma explosão
de escondido complexo o que é uma tristeza.
No meio aparece uma estranha personagem de seu nome Mamadou Ba. Nasceu no
Senegal em 1975.
Muito próximo do Bloco de Esquerda é “activista” e dedica-se à luta pelos
direitos humanos dos migrantes e das “minorias étnicas”. É licenciado em Língua
e Cultura Portuguesa pela Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar e titular de
Curso de Tradutor pela Universidade de Lisboa.
A propósito dos incidentes no bairro da Jamaica, com distúrbios entre a
polícia e população negra, declarou que “a
polícia é uma bosta e não pode andar a pastar por aqui”. Linguagem reles,
nada própria das funções e das habilitações da personagem. Claro que instrução
(dizem que hoje há muita) é uma coisa e educação outra (que no antigamente
havia). Aqui não houve educação.
Finalmente, o “mais alto magistrado da nação” (que um dia destes rebenta de
vaidade como a rã da fábula), Marcelo Nuno Duarte.
Afirmou este sábado 26 de Janeiro no Panamá que “…se Deus me der saúde e se eu achar que sou a melhor hipótese para
Portugal (tenho) uma grande vontade de me recandidatar " mas que “…a minha decisão é só em meados de 2020”.
O habitual “sei que disse o que disse que não disse”.
O homem, que eu conheci pessoalmente como rapaz muito inteligente mas
já na altura muito convencido e com o jogo de cintura próprio das meias verdades, está na
mesma. Não é de confiança. Tem um passado controverso em particular no seu
relacionamento com o salazarismo e no serviço militar que não cumpriu. Era
filho do ministro do Ultramar e livrou-se dessa obrigação, a que estava sujeita
toda a juventude portuguesa, sem recurso ao que era habitual: a fuga/deserção, o
exílio político. Porque é que este indesmentível facto nunca foi investigado ou
denunciado como o foi a “traição” de Manuel Alegre?
Esta não investigada situação já foi em tempos denunciada por quem é hoje um oficial general e que na altura era um simples “capitão de Abril”.
Três (entre muitas outras) “vergonhas”.
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