“Portugal está claramente a deixar a crise económica para trás (...) está a recuperar, está a reformar, a Comissão Europeia estará ao seu lado neste caminho “ (Pierre Moscovici, Comissário Europeu dos Assuntos Económicos).
“Portugal está a mudar, eu sempre disse que era uma mudança lenta, demorava tempo e não era igual para todos, mas que está a mudar, está a mudar” (Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República).
Um já manifestou muito recentemente dúvidas em contrário quando da
questão dos fundos estruturais e da aplicação de sanções resultantes da
situação económica portuguesa.
O outro, o “sempre disse”, o “eu não dizia?”, o “fala sobre tudo e sobre
nada” incapaz de se manter calado, colocou galões de especialista em economia
ao lado dos de reputado jurista (que é) quando se pronunciou sobre a
legalidade/constitucionalidade das condições que rodeiam a nomeação dos
administradores da CGD.
Mas o importante seria ter indicadores auditados, consistentes e seguros
de uma recuperação económica num cenário financeiro de enorme dívida (224.000
milhões de euros em Setembro deste ano, cerca de 130% do PIB, a 3ª pior percentagem da Europa e a 5ª pior do Mundo):
http://pt.tradingeconomics.com/country-list/government-debt-to-gdp
e com juros que são os piores da Europa (3,25% versus 1,13% em Espanha e 1,29% em Itália, por exemplo).
http://pt.tradingeconomics.com/country-list/government-debt-to-gdp
e com juros que são os piores da Europa (3,25% versus 1,13% em Espanha e 1,29% em Itália, por exemplo).
Depois, as cabeças luminosas deste país (economistas, políticos, entre
outros) dizem que sim, dizem que não, e a estratégia fica-se em negociações
partidárias que continuem a garantir a viabilidade governamental.
Veja-se, como exemplo as questões que mais aqueceram o debate parlamentar (para lamentar seria o termo mais correcto): abordados princípios consistentes de uma estratégia económico- financeira? Não, nada de relevante ou de proactivo. Claro que não foram esquecidas as cruciais questões do aumento das pensões mínimas (que dá vontade de chorar) e do salário mínimo.
Veja-se, como exemplo as questões que mais aqueceram o debate parlamentar (para lamentar seria o termo mais correcto): abordados princípios consistentes de uma estratégia económico- financeira? Não, nada de relevante ou de proactivo. Claro que não foram esquecidas as cruciais questões do aumento das pensões mínimas (que dá vontade de chorar) e do salário mínimo.
A tudo isto as manadas assistem envergonhadas e caladas ou triunfantes e exultantes,
conforme as conveniências, mas “mainada”.
O teatro que envolve a CGD é outra trapalhada com segredos, mentiras e
desavergonhadices.
E não vou referir-me aos “futeboleses” que monopolizam até à nausea a
programação televisiva noticiosa, todos os dias, às mesmas horas.
Mas não é só por cá que o estupor e os estupores imperam.
Já nomeou o senador Jeff Sessions, responsável pela deportação de
imigrantes ilegais e por legislação antimuçulmana, para procurador-geral; nomeou
outro declarado opositor do Islão como novo conselheiro de segurança nacional (Michael
Flynn, um general de três estrelas); nomeou como novo director da CIA um membro
do Tea Party, de seu nome Michael Pompeo; como seu conselheiro aparece um
Stephen Bannon, responsável pelo “site” Breibart News defensor da supremacia
branca. Tem, como seria de esperar, o apoio da KKK.
Isto é o que sabe de certo porque boatos houve muitos, desde uma nomeação
da imbecil Sarah Palin até a uma nepótica invasão (filhos e genro) dos vários
gabinetes governamentais. Avizinham-se trumpalhadas.
Aqui trapalhadas, lá trumpalhadas. Mas que trampalhada.
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