segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

MRS. Como será?



MRS o fazedor de factos políticos, o académico sério, o comentador televisivo, o simpático filho da terra de Celorico, o “catavento”, o homem inteligente, o frenético estudioso e curioso do quase tudo, como será como Presidente da República?
Julgo que quase tudo aquilo (porque a natureza não muda do dia para a noite) mais a preocupação de marcar, pela seriedade, uma página da História e de não ser uma mera nota de pé-de-página como o enganoso  Passos Coelho (que se vai recandidatar a presidente do PSD com o estandarte da socialdemocracia que sempre ignorou como responsável político) ou o fraudulento José Pinto de Sousa (que deveria já estar dentro mas em indiscutível conformidade com a Lei).
De um passado de derrotas ou desistências políticas - a sua efémera direcção do PSD e os seus mergulhos no Tejo como habilitação à candidatura a Presidente da CML - até à sua indiscutível e claríssima victória eleitoral do hoje (com grande ressabiamento da esquerda extrema) há de tudo.
O que hoje se discute em torno do Orçamento de Estado para 2016 teria sido um excelente e revelador teste caso ele já estivesse na Presidência.
Em qualquer caso, MRS está entalado entre a sua palavra eleitoral (quase nula mas com piscar à esquerda) e o seu ideário político que é a antítese do das forças da esquerda partidária. Ver-se-á, então, como será o seu comportamento.
Será, creio, totalmente diferente do dos seus antecessores.
O Conselho de Estado terá um papel diferente e mais relevante, o diálogo com os partidos políticos, as associações sindicais e as confederações patronais e o seu relacionamento com os órgãos de comunicação social também. Duvido muito que passe a ter uma página no Facebook e estou certo que previlegiará um contacto directo com o cidadão. Será um infatigável pacificador, atento às querelas partidárias, e praticará uma equilibrada e justa política de influência, quer cá dentro quer lá fora, sobretudo na Europa. Não será uma “raínha” (como a do Reino Unido) nem um presidente de facção raivoso ou faccioso (como o Anibal). Respeitará escrupulosamente a Constituição (mas accionará totos os poderes que ela lhe confere) e respeitará a separação de poderes.
Assim o espero porque Portugal precisa e julgo que assim será mas a vida é pródiga em desilusões e, por isso, a interrogação: como será MRS presidente da República? 

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