Se
está confuso com o que se passa no Médio Oriente e com a guerra contra o “Estado
Islâmico”, leia uma carta publicada no “Daily Mail” há pouco mais de um ano (a
5 de Setembro) e cuja tradução aqui reproduzo, com a devida vénia, em tradução livre.
“Claro como lama.
Está confuso com o que se passa no Médio Oriente? Deixe-me explicar. Apoiamos o governo do Iraque na sua luta contra o EI. Não gostamos do EI mas o EI é apoiado pela Arábia Saudita de que gostamos.
Não gostamos do presidente Assad da Síria. Apoiamos a luta contra ele mas não o EI que também luta contra ele.
Não gostamos do Irão mas o Irão apoia o governo do Iraque contra o EI. Assim, alguns dos nossos amigos apoiam os nossos inimigos, alguns dos nossos inimigos são nossos amigos e alguns dos nossos inimigos lutam contra os nossos inimigos que desejamos derrotar mas não queremos que os nossos inimigos que lutam contra os nossos inimigos vençam. Se os que desejamos derrotar são derrotados podem ser substituídos por outros de quem gostamos ainda menos.
Tudo isto começou com a nossa invasão de um país do qual queríamos expulsar terroristas os quais, de facto, não estavam lá até nós lá chegarmos para os expulsar.
Perceberam agora?”
Está confuso com o que se passa no Médio Oriente? Deixe-me explicar. Apoiamos o governo do Iraque na sua luta contra o EI. Não gostamos do EI mas o EI é apoiado pela Arábia Saudita de que gostamos.
Não gostamos do presidente Assad da Síria. Apoiamos a luta contra ele mas não o EI que também luta contra ele.
Não gostamos do Irão mas o Irão apoia o governo do Iraque contra o EI. Assim, alguns dos nossos amigos apoiam os nossos inimigos, alguns dos nossos inimigos são nossos amigos e alguns dos nossos inimigos lutam contra os nossos inimigos que desejamos derrotar mas não queremos que os nossos inimigos que lutam contra os nossos inimigos vençam. Se os que desejamos derrotar são derrotados podem ser substituídos por outros de quem gostamos ainda menos.
Tudo isto começou com a nossa invasão de um país do qual queríamos expulsar terroristas os quais, de facto, não estavam lá até nós lá chegarmos para os expulsar.
Perceberam agora?”
Aubrey
Bailey, Fleet, Hants
(i100.independent.co.uk)
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