quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Eleições europeias e tachos


Olhem p´ra eles: a dormir, a espreguiçar, a bocejar,  a ler revistas “softcore”...Não me digam que não é uma lindeza. E para quê? Para receber, analisar e resolver questões importantérrimas para a União Europeia, ou seja para nós.
Exemplos do importantérrimo? A normalização de sanitas (ou pias,ou...), a calibração das bananas, eteceteretal. 
À ”borliu”? Nem pensar! Os vencimentos, incluindo ajudas  de custo de todas as espécies, que estas criaturas auferem são  “faraónicos” (vejam o esplendor das máscaras de Tutankhamon e terão uma ideia da opulência de 1300 a.C, época de escravos). E quem paga hoje os bocejos, as leituras, etc, dos deputados europeus? Nós cidadãos contribuintes. Nós cá e lá.
A Alemanha tem um  enorme saldo positivo resultado directo da pirataria por ela feita aos países europeus . Ninguém bate um murro na mesa  pelos perdões das dívidas das  guerras de 14-18 e de 39-45 e pelos custos da reunificação da Alemanha em 1989. Extraordinário, no mínimo.
E aqui está ela outra vez: a Alemanha com o seu imperialismo e a sua prepotência! E no parlamento europeu, cujas eleições são “amanhã” nunca ninguém disse nada, tudo de joelhos frente à Merkl e e ao Wolfgang Schäuble. Vergonhoso. “Shame on you” José Manuel Barroso (putativo – adjectivo de sonoridade  admirável! -  candidato a Presidente da República Portuguesa).
Votar proximamente nas listas para o parlamento (para-lamento) europeu? Listas feitas pelas direcções partidárias como recompensa pela disciplina, sabujice e favores próximos da corrupção? O PS “com uma victória esmagadora” e o PSD/CD “castigados”? Devíamo-nos estar nas  “tintas tintorum” para o resultado e regozijarmo-nos por um astronómico número de abstenções ou de votos brancos ou nulos. Porquê? Muito simplesmente porque toda aquela cambada  faz parte da mesma pandilha do “saca-e-foje” (para Cabo Verde, por exemplo, ou, merecendo mais reflexão embora sejam evidências, para empresas públicas, organismos governamentais e municipais, representantes do povo (!) na AR).
O “cacau” vai, na sua quase totalidade, para os seus bolsos (com a honrosa excepção do PCP cujos eleitos devolvem ao partido a maior parte do que recebem).
Ter-se o trabalho, a maçada, de votar em “boys” e “girls” cujo objectivo não é o de defender os interesses de Portugal mas sim os definidos pelos craniozinhos (em idade e competência) que mandam, que controlam as máquinas partidárias e que, sobretudo, o que querem é ganhar “o seu”? 
Era o que faltava.
Por mim,  “jamais” (como diria um ignorante ex-governante), nem pensar.



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